“Foi uma loucura. O Brasil inteiro com uma pedra esperando para
atirar em mim. Estava tocando em uma banda teen, acabado de fazer Malhação,
sou filho do Fábio Júnior. Uma pressão absurda”, reconhece. Para lidar
com isso, passou quatro meses trancado na criação do disco, sem saber o
que queria fazer. “Foi um tiro no escuro”, diz.
Com 14 faixas, Sou eu tem participações especiais de Jorge
Ben Jor e Caco Grandino. Além de intérprete, Fiuk toca bateria,
guitarra e comparece como compositor de cinco músicas. Ele reconhece
estar em busca das próprias referências e por isso apostou em um CD pop
com climas variados. Se em Cada um na sua mistura canto nervoso e peso nas guitarras, na melódica Linda, tão linda
chega a ser piegas em versos como “eu quero saber/ Se você não quer me
beijar/ Olha pra mim/ Duvido você negar”. “Independentemente de estar
bom ou não, consegui colocar as coisas que queria nas músicas, nas
letras, nas guitarras, nas baterias e nos arranjos”, afirma.
Para completar o time de compositores, escalou a dupla de
pagodeiros Rodriguinho e Thiaguinho, do Exaltasamba, além do cantor pop
mineiro Wilson Sideral, autor de Foi preciso você. “Ele é um
hitmaker. Fez essa música e avisou que era uma praia um pouco diferente
da minha. Adorei. Fala de amor de um jeito tão gostoso”, comenta. Com
Ben Jor, Fiuk canta o samba rock Quero toda noite. “Ainda tenho muita
coisa para falar. Tenho que ir devagar para não ser perigoso”, pondera.
Feliz com o turbilhão que sua vida se transformou depois da fama,
Fiuk se considera um artista inquieto. Foi ele quem fez o roteiro do
clipe da música que dá nome ao álbum, escolheu pessoalmente cada uma das
fotos do encarte além de ter criado a arte do CD, produzido por Dudu
Borges.
INFLUÊNCIA Quando criança, Fiuk negou enquanto
pôde qualquer possibilidade de seguir a carreira do pai. “Nasci ouvindo
‘filho de peixe, peixinho é’. Ficava incomodado porque todo mundo me
empurrava para isso”, lembra. Aos 11 anos, a ficha caiu. “Falei, cara,
não tenho outra vontade na vida. Aí assumi. Decidi deixar de ser bobo e
ir atrás do meu sonho”, conta. Aos 15, Fiuk assumiu os vocais da banda
Hori, com a qual permaneceu até o ano passado. Chegou a cursar
publicidade e propaganda, mas logo viu que não era o caminho dele.
Hoje, Fiuk se diverte com as comparações com o pai e as frequentes
referências às irmãs Cléo Pires e Tainá Galvão, que também escolheram a
carreira artística. Não bastasse seguir os passos do pai na música, Fiuk
também resolveu atuar. No cinema, protagonizou o filme As melhores
coisas do mundo, de Laís Bodanzky. Na TV, interpretou Bernardo, o
protagonista da novela teen Malhação. Fiuk está escalado para a
próxima trama das 19h, Aquele beijo. “Serei tipo um galã de vila, bem
sacana! Estou tentando me inspirar no Jorge Tadeu”, brinca.
Fonte:Fiuk news
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